À beira da estrada
Á beira da estrada
O dia passa
Manhã sem graça
Saudade dança dentro de mim
Canta uma canção triste
Mostra os caminhos que vi partir.
A vida envolta em lágrimas
Despedida que não acaba
Amigos se vão
E junto com eles vai embora
A alegria do meu coração
Chega à beira da estrada
Férias me tiram o chão
Estou só nesse abandono
Convivendo com a solidão.
Amigos, companheiros,
À luz da noite a mercê
Eu aqui tão solitária
Querendo ter você.
Restam-me contos de fadas
Esperança de que o príncipe
Venha me socorrer
Leve-me a terras distantes
Onde a saudade não me alcance mais...
Enquanto seu cavalo alado não me encontra
Vou aqui me derramando na tristeza dos meus ais.
Paula Belmino