Baile dos Solitários

No frenesi dançante

Musica vibrante

Nas cores sonoras

Misturas alucinantes

Em ritmos pulsantes

Homens se aceleram

Em lugares comuns

Batidas repetitivas

De sentido nenhum

Nessa dança frenética

Como de um rito tribal

De um só individuo

Que dança sozinho

Na apoteose do vazio

Que celebra a loucura

Ritmos drogados

Sentidos confusos

Noites longas

Vidas Curtas

Solitarios da noite

Falsas alegrias

De miragens sonoras

De visões alucinogenas

Dançando em um eterno

Baile dos Solitarios

fausto borges
Enviado por fausto borges em 16/12/2008
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