Adelita suicida

Nada lembro quando fecho os olhos.

Não consigo ouvir nada , nem meus próprios sonhos.

Está tudo escuro, como num beco sem saída.

Ser vítima da própria vida.

Apagar com a luz que segue em meu caminho

Fechar as cortinas da vida sem rumo ou destino.

Ver os anjos indo embora aos poucos.

Sentir o arrepio na pele de faltar tão pouco.

Imaginar que nunca senti isso

Me faz querer chorar, esse é meu castigo.

Meu lar, meu aconchego

Se ver diante do dia do desespero

Aliviar-se por acabar

Destruir com a minha vida

Virar um suicida.

( esse poema não se refera a mim ''adelita'' como suicida e sim é um pseudo-nome de um personagem nela)

Lafleur Herrmann
Enviado por Lafleur Herrmann em 08/12/2008
Código do texto: T1324618
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