Adelita suicida
Nada lembro quando fecho os olhos.
Não consigo ouvir nada , nem meus próprios sonhos.
Está tudo escuro, como num beco sem saída.
Ser vítima da própria vida.
Apagar com a luz que segue em meu caminho
Fechar as cortinas da vida sem rumo ou destino.
Ver os anjos indo embora aos poucos.
Sentir o arrepio na pele de faltar tão pouco.
Imaginar que nunca senti isso
Me faz querer chorar, esse é meu castigo.
Meu lar, meu aconchego
Se ver diante do dia do desespero
Aliviar-se por acabar
Destruir com a minha vida
Virar um suicida.
( esse poema não se refera a mim ''adelita'' como suicida e sim é um pseudo-nome de um personagem nela)