Pensamentos tortos de uma mente sem juízo
O medo que protege
É o mesmo que condena
O enredo que se segue
Longe está a última cena?
Viajando tão distante
Como quase que perdido
Uma mente assim errante
Em um corpo desvalido
Em batalhas contra o vento
Que não é grande rival
Pois se diante do tempo
De nada é um vendaval
No caminho tortuoso
De uma alma sem destino
Nunca falta algo honroso
Que lhe acalme o desatino
Segue arfante a sua sina
Tentando atrás não olhar
Pois aquilo que o fascina
Já não pode o alentar