A VIDA QUE NÃO VIVEU
Na sórdida e densa treva,
Ameaçado pela miserável e estúpida certeza.
Lamentando o cansasso da tristeza.
Vencido pelos descontentos da vida.
Atropelado pelos ventos das lembranças.
Debaixo dos trilhos obsoletos.
Jogado no vazio do gueto,
Esquecido no abandono da ignorância.
E, desprovido das oportunidades.
Cambaleia estagnado,
Não vê se nao sombras,
Enquanto rasteja no lodo.
O seu fim é como o começo.