ESTOU SÓ...
ESTOU A ANDAR, SÓ,
NA PRAIA DESERTA,
A VER OS NAVIOS QUE
NAVEGAM, LENTOS,
PELAS ÁGUAS TURBULENTAS,
TURVAS, ESPUMENTAS,
DA VIDA, QUE SEGUE
COM OS NAVIOS,
SÓBRIA OU DÉBIL QUE,
CONSEGUIR VIVER, TENTO,
COM O ALENTO DO ACALENTO
DE QUEM AQUECE-ME
COM JEITO CORTÊZ LÚCIDO,
AMIGÁVEL, POSTO A MIM,
NA BANDEJA DO AMOR,
SERVIDA PELO GARÇON,
QUE ME SORRI MAIS, QUANDO,
UMA GORGETA GORDA LHE DOU,
EMBUTIDA NO VALOR
DA CONTA À SER PAGA,
PARA QUE, NADA PENDENTE
FIQUE, ENTRE MIM, O GARÇON
E O MEU AMOR QUE AGUARDO.