ESTOU SÓ...

ESTOU A ANDAR, SÓ,

NA PRAIA DESERTA,

A VER OS NAVIOS QUE

NAVEGAM, LENTOS,

PELAS ÁGUAS TURBULENTAS,

TURVAS, ESPUMENTAS,

DA VIDA, QUE SEGUE

COM OS NAVIOS,

SÓBRIA OU DÉBIL QUE,

CONSEGUIR VIVER, TENTO,

COM O ALENTO DO ACALENTO

DE QUEM AQUECE-ME

COM JEITO CORTÊZ LÚCIDO,

AMIGÁVEL, POSTO A MIM,

NA BANDEJA DO AMOR,

SERVIDA PELO GARÇON,

QUE ME SORRI MAIS, QUANDO,

UMA GORGETA GORDA LHE DOU,

EMBUTIDA NO VALOR

DA CONTA À SER PAGA,

PARA QUE, NADA PENDENTE

FIQUE, ENTRE MIM, O GARÇON

E O MEU AMOR QUE AGUARDO.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 29/11/2008
Código do texto: T1309372
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