Ligue pra mim
Você se lembra do cantinho sossegado
Onde a gente, lado a lado,
Repassava o dia-a-dia?
As fantasias, o futuro combinado,
Ilusões, papo-furado,
Tudo e nada se dizia...
Pois é, meu bem, hoje o silêncio é meu presente,
Meu espelho confidente
Do pedaço que padeço
E o calendário, meu diário decadente,
Adiando, cruelmente,
Cada dia o recomeço
Nos corredores, ouço passos, é canseira!...
Vejos vultos, que bobeira!...
São meus nervos em farrapos
E o telefone, sempre mudo à cabeceira
Me lembrando a noite inteira
Nossos sonhos, nossos papos...
Ligue pra mim, ligue pra mim
Eu quero ouvir a voz amiga que me amou
Ligue pra mim, ligue pra mim
Que é tão monótono o teto
Tudo tão frio e tão quieto
Desde o dia em que você me abandonou
Você se lembra do cantinho sossegado
Onde a gente, lado a lado,
Repassava o dia-a-dia?
As fantasias, o futuro combinado,
Ilusões, papo-furado,
Tudo e nada se dizia...
Pois é, meu bem, hoje o silêncio é meu presente,
Meu espelho confidente
Do pedaço que padeço
E o calendário, meu diário decadente,
Adiando, cruelmente,
Cada dia o recomeço
Nos corredores, ouço passos, é canseira!...
Vejos vultos, que bobeira!...
São meus nervos em farrapos
E o telefone, sempre mudo à cabeceira
Me lembrando a noite inteira
Nossos sonhos, nossos papos...
Ligue pra mim, ligue pra mim
Eu quero ouvir a voz amiga que me amou
Ligue pra mim, ligue pra mim
Que é tão monótono o teto
Tudo tão frio e tão quieto
Desde o dia em que você pra mim voltou
Wolô
wolo@mail.com