Sozinha
Tento esconder as olheiras,
inclinadas a chamar a atenção.
Flutuo certa no horário cedro;
sinto cheiro amadeirado de ilusão.
Diperso de esperança;
na estrada torta caminhada emoção.
Tento em vão guardar segredo,
procurando o melhor de mim.
Nesse trem destino sem direção,
ancorada ao vago vagão vida
A solidão veio me dizer;
que no escuro do medo, fugia da saudade,
apertando assim meu coração.
Na busca do falso sorriso escape;
barrado pela angústia da mentira.
Registrando no rosto agonia,
condensada em lágrima de dor;
desmanchando em soluço pranto,
ecoando silêncio abandono.
Expresso um intenso sofrer em negação,
quando a melâncolia avisou;
que a tristeza vinha a galope me encontrar.
Essa presença expessa no ar,
quer me sofocar, tão densa solidão.