NO CÉU DO MEU QUARTO
Sem sono me deitei
Procurei imediatamente relaxar
Deixando o sono chegar sem pressa
E bem de mansinho
No meu tempo de criança
Quando isso acontecia
Mamãe dizia conte carneirinho
Que logo o sono vai chegar
Comecei então a os imaginar
No teto do meu quarto
O qual naquele instante
Não era pasto e sim Céu
Azul de encantar
Os carneirinhos de brancas nuvens
Tantos que seria impossível contar
Mesmo que pastora eu fosse
E estivesse também lá
Comecei a me agoniar
Pois se um caísse sobre mim
Como iria lhe cuidar?
Então resolvi pensar em outra coisa
E no Céu do meu quarto apareceu um lindo rosto
Adormeci chorando e com desgosto
Pelo beijo que não quis ou não pode me dá.