DESATINO VIL
Sem rumo, em desatino vil,
Eu ando, ligeiro, corro, vôo,
Com a pressa que me apressa,
Estrada afora indo, só eu comigo,
Com o dedo na buzina, falo em brados,
Pergunto por você, mas, cadê, cadê,
Nada de você me aparecer...
Nada de você, cadê, cadê,
Por você, por aí, pergunto,
Ninguêm sabe me dizer,
Falo em brados, dedo na buzina,
Estrada afora indo, ligeiro,
Correndo, voando, com a pressa
Que me apressa e me irrita,
Eu, ando e ando, te encontrar quero...
Cadê, cadê, nada de você,
Não entendo esse vil porque,
Do seu sair sutil silente,
De minha vida se faz auzente...
Está difícil, te encontrar, mas,
Tenho a esperança comigo,
Num instante desses te verei
À minha frente aparecendo,
E me dizendo, voltei pra ficar contigo...