O RIO DO SILÊNCIO
Em silêncio, aqui pescando meu peixinho,
nas límpidas águas desse ribeirão,
onde aqui parado, e bem quietinho,
ouço, as batidas do meu coração.
Silêncio, que tudo parece respeitar,
a monotonia, aqui nesse ermo sertão,
águas, que descem rumando para o mar,
também em silêncio, acompanham a solidão.
Bem quieto, aqui também está o pescador,
que aqui se transforma num ermitão,
aqui, nem lembrando do meu amor
que está bem longe, na civilização.
Junto a tanta calma, nessa natureza,
não tenho vontade, de deixar esse grotão,
onde ouço, até com uma certa beleza,
muito ao longe, o triste uivo de um cão.
Onde a paz, e a calmaria e tamanha
que fazem descançar minha audição,
viajo pelas trilhas, da teia de uma aranha,
como se fossem, as rodovias da emoção.
Em silêncio, aqui pescando meu peixinho,
nas límpidas águas desse ribeirão,
onde aqui parado, e bem quietinho,
ouço, as batidas do meu coração.
Silêncio, que tudo parece respeitar,
a monotonia, aqui nesse ermo sertão,
águas, que descem rumando para o mar,
também em silêncio, acompanham a solidão.
Bem quieto, aqui também está o pescador,
que aqui se transforma num ermitão,
aqui, nem lembrando do meu amor
que está bem longe, na civilização.
Junto a tanta calma, nessa natureza,
não tenho vontade, de deixar esse grotão,
onde ouço, até com uma certa beleza,
muito ao longe, o triste uivo de um cão.
Onde a paz, e a calmaria e tamanha
que fazem descançar minha audição,
viajo pelas trilhas, da teia de uma aranha,
como se fossem, as rodovias da emoção.