Abelhas
Abelhas
Em cada esquina que andar
precisarei afundar meu vultoso semblante
Sentir e perceber as faces sombreadas toda noite
a apontar com os dedos de mágica principiante
Preciso!
O cheiro estranho aflora minha insensibilidade acometida de risos chorosos
A variação do som faz querer o novo encontro,
repetido de visões ríspidas,
daquela energia pulsante e duradoura
O guerreiro da luz também sentiu essa vontade
que ao menos é compreensível
Gota a gota inicia-se uma nova sessão
já bem descrita.
Dias molhados!
Por que preciso disto tudo?
Há dias que a solidão parece escarnecer o peito definido de som e silêncio
Deveras continuar maquinando o final celebre
ou até mesmo cair de costas ao abismo vazio
Bem soubesse a gravidade de tamanha alucinação elevaria ao grau Máximo
fitas de cetim coloridas presentes nas costuras mal feitas do fim do dia
Ganharia tempo e dinheiro pra poder agilizar a passada sincopada
mais uma vez de trabalho e trabalho resgatado
Melhor elevar a bagagem
contida principalmente pelo veneno do teu saber
A abelha rainha terá seu lugar ao sol!