DELÍRIOS NO EXILIO
DELÍRIOS NO EXILIO
Eu sou a lagrima
Do menino pobre
Que mendiga na esquina
Umas migalhas de pão
Eu sou a dor
Do animal ferido
Por uma pedra atirada
Sem dó ou compaixão
Eu sou o fel
Sou a tristeza da noite
Sou a interminável solidão
Eu sou o escuro
Onde me exilou a vida
Ao me roubar seu coração