SUSSUROS DO SILÊNCIO
Quanta paz tão morta
na paisagem estática e inerte
há contida na frieza de paredes
surdas, mudas e brancas...
Clausuras
expõem fragilidades patéticas.
Destinos
se dispõem diferentemente
dos desejos
e quase faz sucumbir
amores, anseios e paixões.
Então cerrar os olhos,
ver o real das horas
tornarem-se pequenos pedaços
de passado recente...
Ouvir
sussurros dos silêncios
invadindo espaços,
devorando o agora...
Sonhar,
nessa hora,
é imprescindível,
é essencial...
É o exercício possível,
para o quase impossível,
equilíbrio existencial
que insiste, demora, persiste
e teima ir embora.
Quanta paz tão morta
na paisagem estática e inerte
há contida na frieza de paredes
surdas, mudas e brancas...
Clausuras
expõem fragilidades patéticas.
Destinos
se dispõem diferentemente
dos desejos
e quase faz sucumbir
amores, anseios e paixões.
Então cerrar os olhos,
ver o real das horas
tornarem-se pequenos pedaços
de passado recente...
Ouvir
sussurros dos silêncios
invadindo espaços,
devorando o agora...
Sonhar,
nessa hora,
é imprescindível,
é essencial...
É o exercício possível,
para o quase impossível,
equilíbrio existencial
que insiste, demora, persiste
e teima ir embora.