Retratos da noite
A boemia é uma velha senhora
Que se veste de vermelho com os seus lindos traços negro
Fui amante da madrugada quando roubei o seu beijo
Somente pra dizer que vou partir
Sou filho da esperança um retrato sem lembranças
Pecados que derramei pela escuridão
À tarde caí tristonha enxugando as lagrimas do amanhecer
Em meu cobertor repleto de estrelas carreguei sonhos para a eternidade.
O pólen de sua boca transbordou no céu do meu prazer
Teu castelo triste, meu silêncio morto,sua solidão vazia, meu sorriso fosco.
Essa estrada tem labirintos perigosos prefácios de um caminho cheio de dor.
Nas retinas da saudade o céu lhe desenhou.
A noite é minha dama que espalha o seu veneno
Pelas musicas que te acompanham meu amor é verdadeiro.
Minha cama lhe espera,pela ultima noite
encontro seus olhos isolados na imaginação.