FANTASMAS DA SOLIDÃO

O vento sopra forte agora

não é contínuo, são rajadas

a chuva se foi,...por hora

as vozes da noite estão caladas!

O silêncio impõe o seu reinado

sob forte protesto do vento

e um sapo que canta alucinado

tentando reverter este momento!

E eu que escrevo, também procuro

achar no sono uma saída

porém de uma coisa estou seguro

será mais uma noite mal dormida!

Habitada por fantasmas da solidão

que transitam por noites como essa

amargurando a mente e o coração

de forma sádica, lenta,...sem pressa!

O último verso escrevo agora

pois o vento tende a diminuir

o sapo calou, chegou a hora

de entregar-me ao sono, vou dormir!

Rui E L Tavares
Enviado por Rui E L Tavares em 26/09/2008
Código do texto: T1197265
Classificação de conteúdo: seguro