Ausência

E cada dia que passa aumenta mais

E cada noite que chega demora mais

E nessa chuva, fria e só, não tenho paz

Mas cadê?

Você nunca vem, nunca vai

Você nunca chegou, nunca foi

Você é a ausência em minha vida,

o vácuo em minha mente

Você é o vento...é a mesma coisa...

Vem, e rasgue meu peito com suas garras de dor

Fure o vazio, se alimente de ar

Eu vivo do nada, o nada é minha casa,

Você se foi e me deixou para trás

Eu corto minha veia e saem palavras,

Eu tento correr sem sair do lugar,

Essa agonia constante, vazia e repentina,

eu não consigo respirar.

Você passou e levou tudo,

Seu ato egoísta me consome, me atormenta

Você nunca mais voltará com minha vida,

Eu sub-viverei na morte

A atmosfera não é mais a mesma desde sua ida

Mas, você nunca foi, você está aqui

Você é o nada, o nada é minha casa,

Você é a ausência, a agonia repentina,

que me deixou no vácuo,

vácuo da minha própria existência...

JHM
Enviado por JHM em 19/09/2008
Código do texto: T1186773