Ausência
E cada dia que passa aumenta mais
E cada noite que chega demora mais
E nessa chuva, fria e só, não tenho paz
Mas cadê?
Você nunca vem, nunca vai
Você nunca chegou, nunca foi
Você é a ausência em minha vida,
o vácuo em minha mente
Você é o vento...é a mesma coisa...
Vem, e rasgue meu peito com suas garras de dor
Fure o vazio, se alimente de ar
Eu vivo do nada, o nada é minha casa,
Você se foi e me deixou para trás
Eu corto minha veia e saem palavras,
Eu tento correr sem sair do lugar,
Essa agonia constante, vazia e repentina,
eu não consigo respirar.
Você passou e levou tudo,
Seu ato egoísta me consome, me atormenta
Você nunca mais voltará com minha vida,
Eu sub-viverei na morte
A atmosfera não é mais a mesma desde sua ida
Mas, você nunca foi, você está aqui
Você é o nada, o nada é minha casa,
Você é a ausência, a agonia repentina,
que me deixou no vácuo,
vácuo da minha própria existência...