DE REPENTE.

QUANDO OS OLHOS SE ENCONTRARAM

TUDO VOLTOU AO SEU LUGAR.

O BELO RELUZIU,

A LUZ EMERGIU.

A JANELA SE ABRIU.

O SER HABITAVA,

NA BATIDA ACELERADA.

DE REPENTE MUDOU O VENTO...

O CERTO VIROU ERRADO,

O BONITO FICOU FEIO,

O CASTELO VIROU AREIA.

POIS SEUS OLHOS, NÃO MAIS ME MIRAVAM.

VEIO O FRIO.

O ETERNO VIROU ETÉREO.

NADA MAIS ERA MORADA,

A JANELA SE FECHAVA.

DO CÉU

AO INFERNO!...

NO ESCURO DO MEU QUARTO,

UMA LÁGRIMA VEIO ME AFAGAR!

DOMINGOS SAVIO
Enviado por DOMINGOS SAVIO em 11/09/2008
Reeditado em 21/05/2009
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