EIA-ME ( eis-me ) (1T) (cor)

(corrigido)

EIA-ME : EIS-ME

( Sem métrica )

LENDO AUGUSTO DOS ANJOS

Página 117

PARNASO DE ALÉM TÚMULO

“Eia-me” no final da vida,

Imagem fugaz de fracasso.

mas inda em luta remida,

Vendo-me velho, sem cansaço.

Todos os planos "embrolhos",

De uma luta brava e ingrata.

Por mais aberto os olhos.

Fui numa marcha-ré insensata.

Não me adianta lamentos,

Perdidas palavras aos ventos,

Versos tristes meus “harpejos”.

Entre ao rol dos que sonharam,

Sem a vontade não realizaram

nenhum dos múltiplos desejos.

Goiânia, 16 de outubro de 2001.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 11/09/2008
Reeditado em 19/02/2011
Código do texto: T1172313
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.