Alone
Sozinha – a lembrança se partilha...
O Amor louvado, numa linda cantiga!
Sensitiva – na face – a lágrima é bem-vinda!
Sozinha – a lua nua desaquecida...
Fria e pálida – ela faz da vida – esquecida!
Feito um verme engolindo da Terra, partículas!
Coração sem um amor: o alimento.
E sem tal sustento – ele vira cimento!
Que triste desfecho! Um lamento!
Tão mais abomináveis e cansados instantes!
Diria eu – já insuportáveis!
Na vida – sangrentos entraves!
As idéias cada vez mais enegrecidas.
E as pálpebras, mais ainda doloridas.
Hoje, para mim, estar sozinha é sinônimo de ruína!
Que triste sina suicida!
Como é difícil encontrar a pessoa livre e certa, na hora certa!
Que meu coração acenda, numa vela!
Ó AMOR, eu vos imploro, venha depressa!
As minhas horas nunca tiveram tão cansadas e espessas!