TÉDIO NAUZEANTE

E, AQUI, NESTE RECINTO

DESTA CASA QUE HABITO,

MESMO QUE, EM FAMÍLIA,

SOLITÁRIO ME SINTO...

MINHA MÃE, MEUS IRMÃOS,

MINHA ESPOSA E CUNHADOS,

NINGUÉM ME ENTENDE, E,

NÃO ESTÃO NEM AÍ, POIS, QUE,

COM TUDO QUE FAÇO...

TEM HORAS QUE ME CARREGO

DE NAUZEANTE TÉDIO,

NADA ME CONTENTA,

NÃO ME CONVÉM, E,

TRANCADO EM MIM MESMO,

ASSIM, PERMANEÇO...

MEUS IRMÃOS SÃO ALGUNS

EM QUE CONFIO, DEVIDO

CHAMAREM-ME DE DOIDO,

POR TER ESSA MANIA

DE ESCREVER POR AÍ, POESIA...

NINGUÉM DÁ A MÍNIMA À ELA,

MAS, À USAM, INDELEVELMENTE,

POIS O AMOR, DELA GOSTA,

À ADORA, À AMA E À CONCLAMA,

FAZ DE SI, SEU BERÇO ROMÂNTICO,

ELA AINDA É ARTIFÍCIO USADO

NUMA CONQUISTA À VISTA...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 28/08/2008
Código do texto: T1149840
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