NO TEU SILÊNCIO

QUANDO ESTIVERES SÓ E TRISTE

NA PENUMBRA DE SEU QUARTO

E DEBRUÇADA NA JANELA

DE SEUS PENSAMENTOS

CURTINDO A BRISA BATENDO

DE LEVE NO SEU ROSTO, LEMBRE-SE,

ELA LHE TRÁS, DE MIM, SAUDADES,

E SEUS LÁBIOS, POR MIM, BEIJAM

NO SEU ATRÓZ SILÊNCIO

RODEANDO-LHE DE TRISTEZA

POR MINHA AUZÊNCIA

INSANA, HOSTIL E TORPE...

ELA À PERTURBA, À INQUIETA,

PENSAS EM MIM, FAZ QUESTÃO DISSO,

LHE SOU INESQUECÍVEL,

ISSO ME DEIXA CONVENCIDO,

MAS, NÃO LHE PROCURO,

QUERO QUE ME PROCURES,

CEDO OU TARDE, DIA TODO,

OU, PELA NOITE ADENTRO,

ENQUANTO AGUENTAS SUA INSÔNIA

MADRUGADA AFORA AO ALVORECER

DE MAIS UM DIA DE SOLIDÃO

DOÍDA, TRISTE, INQUERÍVEL...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 18/08/2008
Código do texto: T1133538
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