ESTAÇÃO SOLIDÃO
por Regilene Rodrigues Neves
São tantas luas
Nesses trilhos me levando...
Minguante nova
Crescente cheia
Pedaços de vida
Fazendo caminhos...
A sorte apontando meu norte...
Fases querendo mudar o destino
De um peregrino de estação em estação
Sobras de ilusão numa miragem sem direção...
Rastro insano de um coração
Que persegue o amor
Sem endereço
Pagando o preço da solidão...
Viagem ilhada de mistérios e segredos
Perseguindo uma linda noite de luar
Querendo somente abraçar
Devaneios soltos no ar...
Última quimera despida
Numa fantasia lânguida
Da minha alma
Perdida de amor!
Vou para onde ele me levar
Em algum lugar deve chegar
Se nada encontrar deve voltar
Minha rota sem destino retornar
Na estação solidão deve parar!
Em 04 de agosto de 2008