SOLIDAO LATENTE

Independente de quantos amigos tenha

Dos sorrisos que venha a dar

E tão altos que sufoquem a tristeza

Do dinheiro que esteja na carteira

Dos costumes chiques que cerque

O quanto se peque

Buscando algo ou alguém

Das pegadas que marcam a areia

Pensamentos em forma de teia

Ou ensolarados pelos desejos

Rabiscos que transmitem o que vai na veia

Sonhos e ensejos

Da chuva que lava a alma

Orações para que as lagrimas não caia

Brincadeiras de criança

Do quanto se preserve de esperança

Há sempre uma solidão

Madura e carente

Entre o eu e o universo

Que caminha latente e em comunhão.

STARLUZ

jul/2008

Luciane Dias
Enviado por Luciane Dias em 04/08/2008
Código do texto: T1112150
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