SOLIDÃO DA ALMA
Minha Solidão
(Sócrates Di Lima)
A noite aprofunda-se em minha alma,
na nostalgia da chuva que cai lá fora.,
eu penso em você...
ouço a tua voz ecoar-se em meus ouvidos,
como um sussurro...
como a brisa que nas tardes de primavera
perfumam os nossos mares de fantasias..
Eu ouço os seus quérulos...
E, nas entranhas de minha alma eu me pego “plugado” em você..
Encontro-me pensando na doçura do seu falar,
me encontro pensando nos carinhos que tuas mãos podem me dar...
Aí eu me envolvo nos meus pensamentos,
e pôr longos momentos.,
Vejo-me acariciando tua face, teus cabelos...
Encontro-me acarinhando teus lábios com as pontas de meus dedos...
e os teus olhos me fitando como quem fita o horizonte...
Eu me pego pensando em ti..
Onde está você?
O que fazes de tua vida?
ah!!! quão aperto me retorce a alma,
em pensar que na distância que nos separa.,
existe o desejo e a vontade de conhecer,
sem obrigações,
sem cobranças,
sem exigências,
sem promessas,
sem ir além do que a razão pode oferecer.,
mas, indo além do que a emoção pode dar...
Ah! esse seu encanto,
que, em algum canto da vida,
faz do canto a minha melodia...
o meu raiar do dia.,
a nossa fantasia...
Então, fecho os olhos com ternura,
abraço os meus braços com aperto,
e sinto neles o teu corpo sendo abraçado,
e, os teus lábios sendo beijados....
então, minha solidão se desfaz.