sol da solidão

sólida solidão,

sórdida solidão,

que suja

minha alma de trevas

da inquisição.

o sal de minha lágrima

nutre meu desamor.

não olharei para trás,

não voltarei

seguirei sozinha e reta

pelos rumos imaginários

de minha solidão.

aqui, nesse lugar secreto

aonde para se entrar

tem que dizer senhas,

tem que decifrar desejos,

tem que se ler nas palavras

as eternas entrelinhas

aqui, no silêncio da tarde,

que se estende até a madrugada

e envolve a lua...

revela-se.

A lua é louca pois vive sua solidão entre estrelas

O sol é louco e lânguido pois vive sua solidão

entre os verões...

Passarão as luas,

terminarão os verões

só não termina essa solidão

ígnea, crepitando em minhas retinas

memórias arquivadas

de um tempo que se foi...e

que se disperdiçou.

há muita solidão

no sol

dormitando nas sombras efêmeras

do dia e nas

explosões cíclicas de sua aura.

GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 26/07/2008
Código do texto: T1098100
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