O ALFORJE DO PEREGRINO

Aos meus jogos malabares juntaria...

meu carrossel de arame,

a zarabatana que nunca aprendi a usar,

meu realejo,

uns dois redemoinhos,

um relicário,

um removedor de quebranto,

um feixe de luz,

uns cinco álibis (nunca se sabe...)

um punhado de açucar de beija-flor,

um coldre covardemente vazio,

um chicote pra espantar delírios de amor,

uma lufada de vento

e ...um par de asas - com instruções e garantia, é claro...

Levaria todos eles

dentro do meu alforje...

É que chamam-me de "Peregrino Louco"...

Preciso dar-lhes razão...

Belinda Tiengo
Enviado por Belinda Tiengo em 24/07/2008
Reeditado em 19/08/2008
Código do texto: T1095807
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