Pintura

Vou caminhando com as sobras,

Deixadas pelas desesperanças

Elas pousam, chegam como pássaros,

Em vôo livre...

Alimentam-se em instantes e partem

Encantadas ruas que se fazem sozinhas;

Com a chegada à madrugada

Às vezes vôo tão devagar sereno,

Que posso até cantar a tristeza

Distante o fantasma traz a melancolia...

Sinto-o mesmo dispersa

Que houvesse um mundo

Esquecido e tão deserto,

Que eu pudesse despertar

E descansar, está tristeza...

Entre as folhagens e assim então

Poderia pintar um...

Novo mundo...

Enamorado do esquecimento imortal

E assim voar...

Livre...

Dentre as sozinhas madrugadas!

Yasmin Meirinho
Enviado por Yasmin Meirinho em 23/07/2008
Reeditado em 27/08/2008
Código do texto: T1094596
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