Escarros
Na noite clara igual o dia escuro
na mente rasa, de uma cabeça profunda
no empírio púrpuro de uma mente escura
as idéias que convém do nada
invadem minha cabeça
e inundam minha casa
minhas idéias contorcidas
jamais torcidas, ou ajeitadas
minhas paixões platônicas
pelas coisas sem razão
pelas idéias ímpossiveis
de uma vida sem vão
de loucuras poéticas
de um cidadão
as letras que escrevo vêm da loucura
sem a mínima razão
de um ser compelído desse mundo
estranho ser existente
nessa terra presente
poeta dos vícios conteporrâneos
poeta apenas
que vivi de moinhos que não giram
que apenas vive na solidão de escrever sua dor
sonhado ser
Inibido de prazer
Inibido de ser, o que é
Sonhador
Sem pé
Que vivi da dor
E nem sabe para onde é
Que sua vida toma o rumo
Nessa vida que sentido
Sem lado sem dimensões
Nessa vida ínfima
De ser sem atrações