MORRENDO DE AMOR

Os dias passam...

Numa pasmaceira enervante.

As horas...

Numa lentidão constante.

Sonha coração,

Para que o minuto vivido, tenha sentido.

Como um sopro de vida,

No corpo desfalecido.

Quisera um amor para tornar à vida

Mas, a chama bruxulenta veio a apagar-se.

Tantos foram os desencontros,

Que nada há, para agarrar-se.

Esgueira-se pelas frestas, da vida mal vivida.

Quem não a quer. Querer!

Querendo sobreviver, mas ao mesmo tempo,

Querendo morrer.

Nem uma réstia de luz.

O Amor... Extinguiu...

Há somente escuridão,

Tudo acabou... Foi o que ouviu.

Angela Pastana...poeta paraense

Obra: Oásis da Poesis

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 15/07/2008
Código do texto: T1081209
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