MORRENDO DE AMOR
Os dias passam...
Numa pasmaceira enervante.
As horas...
Numa lentidão constante.
Sonha coração,
Para que o minuto vivido, tenha sentido.
Como um sopro de vida,
No corpo desfalecido.
Quisera um amor para tornar à vida
Mas, a chama bruxulenta veio a apagar-se.
Tantos foram os desencontros,
Que nada há, para agarrar-se.
Esgueira-se pelas frestas, da vida mal vivida.
Quem não a quer. Querer!
Querendo sobreviver, mas ao mesmo tempo,
Querendo morrer.
Nem uma réstia de luz.
O Amor... Extinguiu...
Há somente escuridão,
Tudo acabou... Foi o que ouviu.
Angela Pastana...poeta paraense
Obra: Oásis da Poesis