Através das Janelas

"...Tudo segue naturalmente

pela vida desordeira

e eu ainda durmo de janelas abertas

destinadas às noites perturbadas...

Fico olhando a lua,

que se despede sem adeus

enquanto o sereno recolhe-se

às entranhas das flores no cio...

O sol desponta

fotografando esqueletos de pipas

que ornam as ruas esquecidas nos fios...

Os dias são todos iguais...

Descansam enfileirados

cumprindo a fantasia da natureza,

da poesia, e de mãos que escrevem

solitárias..."

Sonia Pallone
Enviado por Sonia Pallone em 21/06/2008
Código do texto: T1045279
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