Descontente da vida,

Fiquei a chorar

Por caminhos conhecidos, passei,

Não pude desviar de tanto amar.

A minha figura se esvaneceu

sentindo as mãos presas,

Abri os olhos,

Instantaneamente,

Vejo o azul que me cobria

E o negro que eu tinha como leito.

As árvores ao meu lado só galhos secos.

Há muito eu não via a água e

O sorriso dos amigos.

A prisão do corpo não me aflige.

Não consigo ser livre para que me vejas

Mas consigo fazer com que seus olhos me entendam.

Uma rala neblina é o suficiente

Para que eu não sinta a dor do corpo.

não esqueço os passeios com os amigos.

Os abraços de meus pais.

Meus irmãos sempre amei.

No jardim, sempre havia flores e rosas

Ah! era um aroma agradável de

Um lar feliz.

E agora me sinto aqui SÓ, apenas

a SAUDADE.

Mariângela Bharros Moraes - 25/08/1984.

Mhariângela Moraes
Enviado por Mhariângela Moraes em 15/06/2008
Código do texto: T1035704
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.