Solidão
Quem tu és? Me diga de onde vens?
Por que queres estar comigo?
O que te fiz, pra me querer como amiga?
Serei para ti uma boa companheira?
Oh, minha cara solidão! não sei de onde vens?
Nem por que me persegues?
Mas vivo a te sentir... E sei que não és má
Por isso quero te conhecer melhor...
E aprender a lhe desvendar
Sabe solidão, quase ninguém gosta de você
E tu sabes disso! Mesmo assim, insistes...
Bate em nossa porta, reluta pra entrar
E não se importa por ser indesejada
Entra e se acomoda no melhor cômodo da casa,
Justo no nosso coração!
Daí em diante...
Participa da nossa intimidade interior
E se torna uma fiel companheira
Estou a falar contigo, cara solidão
Por que tu sempre me visitas
E embora, não te dê muita atenção
Você volta com frequência
Parece sentir minha falta
E acho que nós duas nos fazemos falta
Pois quanto a mim , ao longo do tempo
Em que divido e compartilho com você
Muitos momentos da minha história
Venho aprendendo a conviver contigo
E nesta convivência ...Tão próximas
Admiro sua força solidão!
E Embora, também não goste tanto de você
Descobri que tu podes nos transformar
Em uma pessoa bem melhor...
Basta que a nossa alma,
Encontre a forma certa de lhe olhar...
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Poetisa da Caatinga
Natal,10.06.2008
Texto publicado no meu livro "Florescer da Alma".
Imagem do Google
Quem tu és? Me diga de onde vens?
Por que queres estar comigo?
O que te fiz, pra me querer como amiga?
Serei para ti uma boa companheira?
Oh, minha cara solidão! não sei de onde vens?
Nem por que me persegues?
Mas vivo a te sentir... E sei que não és má
Por isso quero te conhecer melhor...
E aprender a lhe desvendar
Sabe solidão, quase ninguém gosta de você
E tu sabes disso! Mesmo assim, insistes...
Bate em nossa porta, reluta pra entrar
E não se importa por ser indesejada
Entra e se acomoda no melhor cômodo da casa,
Justo no nosso coração!
Daí em diante...
Participa da nossa intimidade interior
E se torna uma fiel companheira
Estou a falar contigo, cara solidão
Por que tu sempre me visitas
E embora, não te dê muita atenção
Você volta com frequência
Parece sentir minha falta
E acho que nós duas nos fazemos falta
Pois quanto a mim , ao longo do tempo
Em que divido e compartilho com você
Muitos momentos da minha história
Venho aprendendo a conviver contigo
E nesta convivência ...Tão próximas
Admiro sua força solidão!
E Embora, também não goste tanto de você
Descobri que tu podes nos transformar
Em uma pessoa bem melhor...
Basta que a nossa alma,
Encontre a forma certa de lhe olhar...
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Poetisa da Caatinga
Natal,10.06.2008
Texto publicado no meu livro "Florescer da Alma".
Imagem do Google