Eu tento ser...
Todos os ventos pararam ao som de uma lágrima,
Suas veredas têm um início misterioso,
E ramos de decepções são colhidos a cada estação...
Fico a pensar em que rua andará a paz...
As ondas recuaram ao se apagar um olhar,
Sua profundidade é a todo o momento alterada,
E uma cálida poeira se assenta na solidão...
Fico a viver sem bússola e sem estrelas...
E com medo corro entre as florestas,
Vôo alguns sonhos,
E às vezes, bem às vezes, eu sorrio...
Só peço a Deus a luz da liberdade...
Não enxergo daqui com a nitidez das cores...
E um tom muito pastel invadi a realidade...
Uma tristeza me abraça cada vez mais forte...
Cada vez mais...
E forte...
Eu tento ser...