Eu tento ser...

Todos os ventos pararam ao som de uma lágrima,

Suas veredas têm um início misterioso,

E ramos de decepções são colhidos a cada estação...

Fico a pensar em que rua andará a paz...

As ondas recuaram ao se apagar um olhar,

Sua profundidade é a todo o momento alterada,

E uma cálida poeira se assenta na solidão...

Fico a viver sem bússola e sem estrelas...

E com medo corro entre as florestas,

Vôo alguns sonhos,

E às vezes, bem às vezes, eu sorrio...

Só peço a Deus a luz da liberdade...

Não enxergo daqui com a nitidez das cores...

E um tom muito pastel invadi a realidade...

Uma tristeza me abraça cada vez mais forte...

Cada vez mais...

E forte...

Eu tento ser...

Rascunho de Poeta
Enviado por Rascunho de Poeta em 23/05/2008
Código do texto: T1001666
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