O Dia das Yabás e das Raízes
No domingo, as Yabás dançam no céu,
Enquanto na terra, as famílias se reúnem.
É o dia das crianças, risos que ecoam,
E das matriarcas, guardiãs das tradições.
Ao redor da mesa, o almoço é mais que alimento;
É um ritual que tece gerações,
Onde os avós contam histórias,
E os netos aprendem o valor das raízes.
Mas o tempo, como um rio, não para.
A globalização avança, e o capitalismo dita as cartas,
Transformando domingos em meros intervalos,
Onde a pressa substitui a presença.
Onde estão os encontros que alimentavam a alma?
Onde estão as tardes que uniam passado e futuro?
Que este poema seja um chamado:
Voltemos a celebrar o domingo,
Pois é nele que a vida se renova,
E as Yabás sorriem,
vendo suas sementes florescer.