O jornalismo, a fofoca organizada.
Nas ruas da cidade, ecoa o murmúrio,
Um verso que se faz de notícia e história.
O jornalismo, em seu papel sério,
É fofoca que veste traje de vitória.
Nas páginas impressas, o rumor se organiza,
Fatos e boatos dançam em sintonia.
A verdade, por vezes, se disfarça e sutiliza,
Enquanto a fofoca ganha ares de harmonia.
Repórteres são bardos, narrando o cotidiano,
Transformando o trivial em épico relato.
Cada palavra, um verso, cada linha, um plano,
No palco do mundo, o espetáculo é retrato.
Mas cuidado, leitor, com o que se propaga,
Pois a fofoca, astuta, pode enganar.
O jornalismo, se nobre, jamais se estraga,
Mas se vil, pode a verdade macular.
Que o verso seja justo, a rima perfeita,
E a notícia, um poema de clareza.
Pois na dança das palavras, há uma meta:
Informar com verdade, sem perder a beleza.