O Eremita
Paredes nos cercam.
Enclausurados neste castelo.
Uma chama de luz.
Uma chama de luz impede que eu seja devorada pela noite.
E que me sobrem só ossos.
Há que haver uma saída.
Um ponto de fuga dessa solidão.
Há que haver o que não vemos.
Que a porta sempre esteve aberta.
E que se aqui permanecemos.
Foi por culpa nossa.
E se aqui estamos entranhados
Soterrados em desespero.
Foi por culpa nossa.