O POETA E A GRAMÁTICA
O poeta é loquaz, seu verbo decanta, são quintessências...
Suas narrativas atemporais, grifos, espelhos, da, sua alma,
Não tergiversa, homocromias adaptando-se, às realidades!
Fantasias, urdiduras, epifanias, zeugmas sonorizam a rima...
A licença poética alia-se à sua emoção sobrepõe à métrica,
Às regras gramaticais, aos códigos de escrita, o poeta voa...
E os conceptismos fazem-se, em presença do seu assente.
Os, seus axiomas, metáforas, eufemismos, Dona Pernelle!
E pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose não seja,
Rimas de seus poemas, pois o poeta, respira seus sonhos...
Sem sectarismo, sua visão, vai, bem além, do seu umbigo!
Cada tema, do seu poema, cornucópias, grande banquete.
Declama os males da Caixa de Pandora que rondam o ser.
E, auspiciosamente, declamam rico dom: suas esperanças...
O poeta, não é iconoclasta, abéculas, é ser, de excelência!
Seus versos, não, são catilinárias, pois..., declama o amor!
O poeta não pisa na gramática apenas voa em queda livre...
Tão pouco é filaucioso, mendaucioso, o poeta, é sonhador!
Albérico Silva