PÉTALAS SUTIS - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros.

PÉTALAS SUTIS - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros.

Quando eu escrevo, meu espírito alça voo...

Sempre abençoo cada ternura que me lê

em cada verso, se sussurro ou grito, ecoo

E cada eco em quem me ouve... e que me vê.

Sou só mais um entre esses tantos sonhadores

Que fantasiam trajetórias transcendentes,

Às vezes tristes, outras tantas, tão contentes,

Pois são carentes dos mais fraternais amores.

Quando te leio é como se cumprimentasse

Um velho amigo que aparece de repente

E paro o tempo... o que é real se torna ausente

E a ficção toma a feição que o sonho trace.

De fantasia em fantasia, às vezes sinto

Meu coração abrir-se em pétalas sutis,

Polinizando, com o amor que nunca minto,

A intenção de abençoar e ser feliz.

Um dia, quando digitar ou escrever

Meu pensamento incompleto e... derradeiro,

Nem saberei se quem me leu, olhou primeiro,

Meu coração que nunca parou... de bater.

Às 11h e 57min do dia 26 de março de 2025 do Rio de Janeiro - Brasil

Registrado e Publicado no Recanto das Letras.