A mulher má, gordofóbica

Era insegura,

não tinha verdadeiros amigos.

Vivia de aparências,

sempre tentando agradar.

Acreditava que o corpo

era a chave para ser aceita.

Debochava dos outros,

achando que diminuí-los

a tornaria maior.

Mas mal sabia...

Elas eram livres.

Livres das correntes

de uma falsa aceitação,

livres da amargura

de quem esconde seus medos

atrás da maldade.

Respeitar o corpo do outro

é respeitar o seu também.

Ele nunca será perfeito—

e amanhã, talvez,

seja o seu o alvo dos olhares.

Autora: Juliana Duarte

Professora Juliana Duarte Monteiro
Enviado por Professora Juliana Duarte Monteiro em 26/03/2025
Código do texto: T8294544
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