A mulher má, gordofóbica
Era insegura,
não tinha verdadeiros amigos.
Vivia de aparências,
sempre tentando agradar.
Acreditava que o corpo
era a chave para ser aceita.
Debochava dos outros,
achando que diminuí-los
a tornaria maior.
Mas mal sabia...
Elas eram livres.
Livres das correntes
de uma falsa aceitação,
livres da amargura
de quem esconde seus medos
atrás da maldade.
Respeitar o corpo do outro
é respeitar o seu também.
Ele nunca será perfeito—
e amanhã, talvez,
seja o seu o alvo dos olhares.
Autora: Juliana Duarte