Há dias difíceis...
Afrontas chegam e é preciso respirar fundo
engolir sapos, driblar a ira
com a delicadeza de quem não quer ferir
No silêncio da alma, devolver na moeda da paz
como um gesto de força, mesmo quando o coração
clama por gritos e tempestades
Entregar o melhor de si é sustentar a luta invisível
de permanecer inteiro e de não ceder ao peso
que o mundo tenta impor
Não sucumbir ao mal é resistir
à tentação de se perder naquilo que a maldade cria
É manter a nossa essência firme, intacta
mesmo diante do vendaval