FRAGILIDADE DO SER
No espelho da vida, vejo a dor,
Limitações pesam, o peso do amor,
Sonhos que se esvaem como a bruma do ar,
A tristeza se esconde, pronta pra atacar.
Caminhando na areia, o rastro se vai,
Um suspiro sombrio, um eco que sai,
A fragilidade empresta suas cores,
Nas linhas de um poema, brotam os sabores.
Lágrimas que caem, como chuva em verão,
Nos braços do tempo, a busca em vão,
Sorrisos que mascaram a sombra que está,
Um ser tão pequeno, mas deseja amar.
E mesmo na queda, surge a esperança,
A força que vive na frágil criança,
Entre a limitação e a dor que balança,
O ser humano brilha em sua pujança.