FRAGILIDADE DO SER

 

No espelho da vida, vejo a dor,

Limitações pesam, o peso do amor,

Sonhos que se esvaem como a bruma do ar,

A tristeza se esconde, pronta pra atacar.

 

Caminhando na areia, o rastro se vai,

Um suspiro sombrio, um eco que sai,

A fragilidade empresta suas cores,

Nas linhas de um poema, brotam os sabores.

 

Lágrimas que caem, como chuva em verão,

Nos braços do tempo, a busca em vão,

Sorrisos que mascaram a sombra que está,

Um ser tão pequeno, mas deseja amar.

 

E mesmo na queda, surge a esperança,

A força que vive na frágil criança,

Entre a limitação e a dor que balança,

O ser humano brilha em sua pujança.

 

 

Dego Bitencourt
Enviado por Dego Bitencourt em 25/03/2025
Reeditado em 25/03/2025
Código do texto: T8293775
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