Verdade poética
Sou poeta, e o que sinto é verdade.
Não sou Carlos, Drummond ou Mário de Andrade,
mas sou um poeta inventando cidades.
Às vezes fico em silêncio, às vezes sinto saudade,
mas sigo sempre poeta, e o que invento é verdade.
Sou um mero poeta, e o que vejo é verdade.
Não sou Carlos, Drummond ou Mário de Andrade,
mas continuo poeta enfrentando a cidade.
Às vezes fico inteiro, às vezes falta metade,
mas faço verso ligeiro ao cair da tarde.
Às vezes fico em silêncio, às vezes sinto saudade,
mas sigo sempre poeta, e o que invento é verdade.