F A C E T A S
Mister desgosto, abalado pelas adversidades do velho tempo
Tripudiou sobre a sua dor e degustou da sua nobre aflição e
Mesmo augurando-se deste amargor pérfido, angustiou-se
A tal ponto de se sufocar na sua própria amargura.
Adentrou-se no seu sarcófago, cuja atribulação lhe era
Conhecida e então: se jogou num estado de choque fundo
Profundo mesmo... final do tudo, no qual lhe havia cuspido
Todos. Menos eu!
Ao contrário, mesmo na contramão da vida...
... O jovem agrado, pleno da mais intensa alegria,
Expôs seu contentamento, e ao se deleitar no
No enlevo de sua nobre existência, se envolveu
Tomou gosto e abriu-se para o gozo, que lhe
Abraçara com tanto júbilo, que ternamente
Fora possuído pelo regozijo do seu
Ser!...
Não é assim?
Perdoe-lhe, talvez haja algo fora da pintura.
Nada!... Assim é a arte nobres Desgosto e Agrado
Lembrem-se que na moeda coexistem duas fazes
Quem quer ofertar a coroa? Qual destas?
Isso é uma Cesária, nobre leitor.
Dez gostos se formam e o rebento brota
Tornando prenhe o novo aurorescer.
Matraca, deixa estar.
O futuro aguarda ambos os senhores
Tal como a cifra.
E os mercadores de que se preparem para indicar
Onde repousam os senhores das letras.
Vamos a Veneza? Olha só. Será que eles podem?
Sonhem! Custa nada. É princípio, meio, ao final...
Tudo é pose.
Olha o flash. Printou.
Editada em 10.02.2025
Eugênio Costa Mimoso.