Violeiro, no topo do sereno...

Um Violeiro não descança

Escancha a viola e segue

Rumo ao topo do sereno

Cambaleia na trilha da esperança

Apruma o verso e avança

Pelas quadras da poesia

Poeta Violeiro ou Violeiro poeta

Do que se alimenta noite e dia

Desafia o medo com coragem

Emparedada, a sorte relampeia

Encara as carrancas da viagem

E o flagrante perfume desnorteia

O sumo do fruto amargo

Caldo forte penetrante

Tranforma a realidade

Em picos soturnos mirantes