ESTADO DE CAOS
ESTADO DE CAOS
A gente ouve, ouve e nada compreende
A gente lê, relê e pouco entende
A gente nada prevê, mas sonha em enxergar a frente
A gente nada sabe, enquanto aprende
Será que desenvolvemos conforme aprendemos?
Ouço palavras claras que me levam à reflexão
Lembro de nada na hora da prática
Lembramos apenas em meio à aflição
Somos tão previsíveis quanto somos
Inacessíveis quando contra nós mesmos lutamos
Seríamos frágeis a ponto de esquivar
Ou violentos a ponto de só atacar?
Numa tentativa de se defender, ou na maldade premeditada
De sobre o outro de qualquer forma prevalecer?
O que somos a sós?
Como nos relacionamos em grupos?
Desfazemos nossos próprios nós
Num estado de caos no volume agudo