ESTADO DE CAOS

ESTADO DE CAOS

A gente ouve, ouve e nada compreende

A gente lê, relê e pouco entende

A gente nada prevê, mas sonha em enxergar a frente

A gente nada sabe, enquanto aprende

Será que desenvolvemos conforme aprendemos?

Ouço palavras claras que me levam à reflexão

Lembro de nada na hora da prática

Lembramos apenas em meio à aflição

Somos tão previsíveis quanto somos

Inacessíveis quando contra nós mesmos lutamos

Seríamos frágeis a ponto de esquivar

Ou violentos a ponto de só atacar?

Numa tentativa de se defender, ou na maldade premeditada

De sobre o outro de qualquer forma prevalecer?

O que somos a sós?

Como nos relacionamos em grupos?

Desfazemos nossos próprios nós

Num estado de caos no volume agudo

DANIEL GUIMARAES
Enviado por DANIEL GUIMARAES em 29/01/2025
Código do texto: T8252398
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