A lei e a escravidão

Gente vinda do desconhecido,

Onde lá o Sol arde em brasa,

Tragas as novas terras como gente escrava.

A terra onde “se plantando, tudo dá”.

Atos desumanos foram cometidos

Com aqueles chamados “escravos”

E falaram que eles não mereciam justiça,

Mas teve um homem que provou o contrário.

Nascido em “tempo de rei”,

Tirado do seu próprio lar,

Pelo sangue do seu sangue,

Luiz Gama foi a voz dos escravos.

E embora em “tempo de rei”,

Luiz Gama acreditava

Que todos eram iguais perante a lei.

Criado em cativeiro,

Lutou para não ser cativo,

E foi a luta pela liberdade de sua família.

Autodidata, estudou sem reclamar,

Era respeitado por todos,

Até por aqueles que gostavam de se gabar.

Ele via desigualdade,

Mas defendia a igualdade

Lutou para que os negros tivessem justiça

E provou que a escravidão era sem justificativa.

Ele se apresentou e disse:

"Senhor juiz, eu apelo pela causa

Das pessoas consideradas escravas!

Eu luto pelos direitos dos negros,

Que são tratados com desigualdade

E preconceito!"

E jogou o jogo deles,

E venceu várias vezes.

Foi à luta,

Venceu as disputas

E exigia uma balança justa.

Libertou metade de milhares,

Porém, foi-se jovem.

Mas por causa de sua vida,

Todos cuidaram do seu funeral,

Por ter feito algo sem igual.

Todos temos uma dívida

De gratidão por esse feito.

E nós, sempre nos lembraremos

Desse advogado, do qual aprendemos,

Que acreditava um mundo sem preconceito.

Tiago Salpin
Enviado por Tiago Salpin em 26/01/2025
Reeditado em 02/02/2025
Código do texto: T8250025
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