Virose Virtual

 

“Vamos seguir o que está certo

Vamos obedecer para não errar

Vivemos num antro do anonimato”

 

Vivo um drama existencial

Por ser poeta é fácil perceber

Eu sou um sujeito anormal

 

Ando numa maratona

Querendo sempre chegar

Na chegada vou festejar

 

Depois dos louros da vitória

Quero voltar a ser normal

Num esforço sobrenatural

 

Beijos e abraços quero dar

Quero conviver com a felicidade

Dentro do lar ou em qualquer lugar

 

Vou desligar meu celular

Quero sair do mundo virtualizado

E viver sem o amparo do anonimato

 

Imagem da Internet