Que seja terno, que não seja indiferente!

Quanto deserto, quanta aridez!

Quantas ilusões envolvendo-me,

entre silêncios insistentes e essa melancolia.

Persisto nessa busca despido de ilusões.

Quanta angústia acumulada com o tempo!

Roem-me atrozes pensamentos e essa febre avassaladora!

Ah, quero esquecer tantas perdas, quero viver outra vida!

Esquecer esses tempos de profunda resignação...

Chega desses sarcasmos profundos, dessas ofertas vazias!

Quero novos aires, novos amores, um ombro para chorar!

Chega desse fardo que comprime meus dias, nessa vida.

Ah, esse turbilhão de emoções que não posso compartir...

Afinal, que tempo é esse que insiste em passar?

Desde o nascimento até a morte carregamos sentimentos,

culpas, amores, desenganos, melancolias, muitas incertezas...

Envelhecemos com o tempo! Sei lá quanto tempo me falta!

Ainda assim... procura-se um amor!

Não sei viver sozinho, embora passe mais tempo só nessa vida!

Procura-se um amor! Não necessita ser eterno!

Só não pode ser indiferente, destituído de atenção e carinho.

JTNery
Enviado por JTNery em 25/12/2024
Reeditado em 26/12/2024
Código do texto: T8226797
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