SOSSEGO

Longe do inferno, local onde habito, do mar agitado que bate na rocha, do político corrupto, do louco aflito, do woke, da censura, do baratocha.

Do vizinho invejoso, bêbado e paranóico, do padre velho, do crente, do estóico, dos motoristas apressados, do ladrão, do cobrador gritando, do palavrão.

Da TPM da companheira, do tempo, da poeira levantada contra o vento, o progresso do trabalho é muito lento, sumiu o banco, e agora onde me acento?

Longe de docentes, ativistas e pelegos, não tem nada que vocês possam me dar, então se afastem e me deixem se deitar, o que eu quero nessa hora é sossego.

Chega de hipocrisias, de mentiras e apegos.

Alexandre Tito
Enviado por Alexandre Tito em 18/12/2024
Reeditado em 18/12/2024
Código do texto: T8222058
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